14 de março de 2010

A ler ...

A Saga de um Pensador de Augusto Cury

Augusto Cury nasceu a 2 de Outubro de 1958 em Colina, Brasil. É médico, psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor. Desenvolveu a complexa teoria da Inteligência Multifocal, uma das poucas do mundo sobre o funcionamento da mente e a construção do pensamento. É investigador nas áreas da qualidade de vida e do desenvolvimento da inteligência e um pensador conceituado em Psicologia e Filosofia.

A Saga de um Pensador de Augusto Cury remete-nos a uma história tocante que enaltece valores tão importantes como a solidariedade, a compreensão, a tolerância e principalmente o amor, mas este não deixa de fazer críticas à sociedade. A narração começa com a ansiedade dos alunos caloiros da Faculdade de Medicina. Tudo era fascinante e sentiam que estavam no bom caminho para realizar um sonho: tornarem-se médicos.
Marco Polo, personagem principal, é um estudante de Medicina. O seu pai, Rodolfo, fora desde sempre um admirador do italiano Marco Polo, um dos maiores aventureiros da história. Daí derivar o seu nome.
Marco Polo era intrépido, determinado, observador, cheio de sonhos e expectativas até que um dia se sentiu desafiado pelo seu professor de Anatomia, Dr. George. Dr. George era insensível e de alguma maneira esse seu defeito interferia com a maneira de pensar de Marco Polo.
Na aula de anatomia, após dos alunos saberem que a sua missão era dissecar os 12 cadáveres à sua frente, puseram-se a questionar sobre a sua própria existência. Marco Polo sentiu que deveria ir mais longe e questionou ao seu professor de Anatomia os nomes dos mendigos a serem cortados pelos alunos.
Dr. George respondeu com frieza que os mendigos eram indigentes e não tinham nome nem história. Marco Polo afirmou que era impossível pois um homem sem história é como um livro sem letras.
Dr. George, irritado, cortou a onda de pensamentos com a sua insensibilidade e sugeriu, com ar de gozo, que Marco procurasse os nomes dos indivíduos indigentes.
Sem demora, Polo resolveu começar a aventura. Ficou espantado ao ler o nome do Poeta da Vida, pois uma pessoa com um nome destes teria sido um grande homem.
Falcão era o seu mais próximo, então Marco decidiu procura-lo para encontrar mais informação acerca do Poeta da Vida.
As aventuras são vividas em torno de pensamentos filosóficos entre um aprendiz e o seu mestre que mais tarde partilhará a sua vida com ele.
A obra termina com o casamento de Marco Polo e Anna. Ambos concretizaram um grande sonho: “(…) Marco Polo e Anna cruzaram as suas vidas e concretizaram um grande sonho. Não foi um final feliz, foi uma vírgula feliz, pois esta história, assim como a vida, não tem um ponto final, é um eterno recomeço. A felicidade teria de continuar a ser reconstruída, pois ainda chorariam, atravessariam perdas, desafios, ansiedades e incompreensões” (pág.317).
É um romance emocionante ao qual é indispensável a sua leitura para adquirir mais sabedoria a nível mundial.



Cléulia Bernardo Neves, 10ºE

1 comentário:

Luana disse...

considerei que a leitura foi agradavel e encerra os detalhes mais relevantes da obra.