24 de fevereiro de 2014

Prémio Correntes d' Escritas 2014 - Uma Mentira Mil Vezes Repetida, de Manuel Jorge Marmelo



Uma Mentira Mil Vezes Repetida, de Manuel Jorge Marmelo, é a obra vencedora do Prémio Correntes d'Escritas 2014, anunciou esta quinta-feira a organização do encontro literário na Póvoa de Varzim. A obra é elogiada pelo júri como “uma singular parábola sobre a literatura e o seu poder redentor” que confirma “a maturidade do autor no domínio da narrativa”.
Uma Mentira Mil Vezes Repetida foi escolhido entre 15 obras finalistas e, segundo o júri constituído por Isabel Pires de Lima, Carlos Quiroga, Patrícia Reis, Pedro Teixeira Neves e Sara Figueiredo Costa, trata-se de uma narrativa “potencialmente infinita e de assumido pendor borgesiano”, que “permite lançar pontes para uma reflexão sobre os totalitarismos”.
Nesta obra, que Marmelo considera o seu "romance mais maduro", “o narrador é alguém que vai inventando um livro que não existe, e que é atribuído a um judeu húngaro que terá fugido durante a II Guerra Mundial”, fuga durante a qual chega a Portugal. 
O Prémio Literário Correntes d'Escritas/Casino da Póvoa é atribuído anual e alternadamente à poesia e à prosa. Neste ano da prosa, a Câmara da Póvoa de Varzim seleccionara como finalistas, além de Uma Mentira Mil Vezes Repetida, A Instalação do Medo, de Rui Zink, A Luz É Mais Antiga que o Amor, de Ricardo Menéndez Salmón, A Maldição de Ondina, de António Cabrita, A Sul. O Sombreiro, de Pepetela, A Vida no Céu, de José Eduardo Agualusa, Caligrafia dos Sonhos, de Juan Marsé, Dentro de Ti Ver o Mar, de Inês Pedrosa, Diário da Queda, de Michel Laub, Metade Maior, de Julieta Monginho, O Filho de Mil Homens, de Valter Hugo Mãe, O Retorno, de Dulce Maria Cardoso, Pai, Levanta-te, Vem Fazer-me um Fato de Canela, de Manuel da Silva Ramos, Quando o Diabo Reza, de Mário de Carvalho, e Um Piano para Cavalos Altos, de Sandro William Junqueira.
Fonte: PÚBLICO

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