O filme do português Gonçalo Tocha «É na Terra não é na Lua», sobre a vida na ilha açoriana do Corvo, foi o vencedor da competição internacional do IX DocLisboa.
O documentário, que valera ao realizador uma menção honrosa no Festival de Locarno 2011, na Suíça e concorria com mais 12 filmes, recebeu o Grande Prémio Cidade de Lisboa para melhor longa ou média-metragem, no valor de 10 mil euros, numa sessão que decorreu na Culturgest, em Lisboa.
Rodado durante quatro anos na ilha do Corvo, «É na Terra e não na Lua», de 180 minutos, «é uma espécie de arquivo contemporâneo em movimento» de «uma microcomunidade, fechada em si própria», nas palavras de Gonçalo Tocha.
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Fonte: LUSA
espaço de comunicação com alunos, professores e mais quem 'venha por bem' - Escola Secundária António Gedeão Agrupamento de Escolas António Gedeão - ALMADA
30 de outubro de 2011
27 de outubro de 2011
Concurso Escola, escrita, cinema
Os ministérios da educação dos países da Organização dos Estados Ibero-americanos – OEI convidam os alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico (12 a 15 anos), das escolas da rede pública, a produzir histórias/ relatos para a elaboração de guiões e para a realização de curtas-metragens. Este concurso propõe-se estimular a produção escrita nas crianças e adolescentes, contribuindo para um pleno desenvolvimento das ideias e dos afetos, através da expressão do pensamento. Pretende-se, ainda, aproximar as indústrias culturais da escola, nomeadamente o cinema. O projeto enquadra-se no compromisso assumido pelos governos com as respetivas metas educativas. Esta iniciativa integra um conjunto de ações desenhadas dentro do Programa para o fortalecimento das línguas ibero-americanas na educação.
Mais informações: Regulamento do concurso, Calendário
Fonte: RBE
Mais informações: Regulamento do concurso, Calendário
Fonte: RBE
26 de outubro de 2011
25 de outubro de 2011
Andréa del Fuego vence Prémio José Saramago 2011
Esta é a sétima edição do galardão que distingue autores com obra editada em língua portuguesa, no último biénio, menores de 35 anos à data de publicação da obra.Além da editora Guilhermina Gomes, que presidiu o júri, este foi constitído pela escritora Nélida Piñon, a poetisa Ana Paula Tavares, a presidente da Fundação José Saramago, Pilar del Rio, e o escritor Vasco Graça Moura. Por escolha da presidente, integraram também o júri Manuel Frias Martins, Maria de Santa Cruz e Nazaré Gomes dos Santos.Nelida Piñon salienta em ata o “inusitado vigor” da narrativa de Andréa del Fuego e considera o seu talento “talhado” para o Prémio Saramago.“’Os Malaquias’ dão-se a conhecer num intrincado jogo que a escrita controla e refaz. O resultado é misterioso mas absolutamente fascinante”, afirma por seu turno a poetisa angolana Ana Paula Tavares.
A autora
Andréa del Fuego nasceu em 1975 em S. Paulo. Com formação em publicidade, fez produção de cinema e realizou duas curtas-metragens. Colaborou em várias revistas e iniciou-se na escrita com Minto enquanto posso (2004). Seguiu-se Nego Tudo (2005), Engano seu (2007) e Nego fogo (2009). Em paralelo, experimentou o registo juvenil com Quase caio (2008) e Sociedade da Caveira de Cristal (2008) e o infantil com Irmãs de pelúcia (2010). Foi incluída em diversas antologias de contos, nomeadamente 30 Mulheres que Estão Fazendo a Nova Literatura Brasileira e Os cem menores contos brasileiros do século. Recebeu em 2011 o Prémio São Paulo de Literatura. Mantém o blog http://www.andreadelfuego.wordpress.com/.
Fonte: LUSA
A autora
Andréa del Fuego nasceu em 1975 em S. Paulo. Com formação em publicidade, fez produção de cinema e realizou duas curtas-metragens. Colaborou em várias revistas e iniciou-se na escrita com Minto enquanto posso (2004). Seguiu-se Nego Tudo (2005), Engano seu (2007) e Nego fogo (2009). Em paralelo, experimentou o registo juvenil com Quase caio (2008) e Sociedade da Caveira de Cristal (2008) e o infantil com Irmãs de pelúcia (2010). Foi incluída em diversas antologias de contos, nomeadamente 30 Mulheres que Estão Fazendo a Nova Literatura Brasileira e Os cem menores contos brasileiros do século. Recebeu em 2011 o Prémio São Paulo de Literatura. Mantém o blog http://www.andreadelfuego.wordpress.com/.
Fonte: LUSA
23 de outubro de 2011
Concurso PORDATA / RBE
Lançamos em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS), um novo concurso PORDATA/ RBE.
Depois de uma 1ª edição mais restrita, o concurso de 2011-2012 será aberto a todas as escolas com ensino secundário da rede pública e escolas privadas representadas na Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP).
Para concorrer, as escolas deverão dinamizar e apoiar a elaboração de trabalhos curriculares, tendo por fonte principal de informação a base de dados PORDATA (www.pordata.pt) enviar-nos o melhor trabalho da escola, selecionado internamente pelos professor orientador e professor bibliotecário, até 24 de março de 2012.
Mais informações:
Regulamento
Itens para apreciação dos trabalhos
Referências e citações bibliográficas
Fonte: Programa Rede de Bibliotecas Escolares
Depois de uma 1ª edição mais restrita, o concurso de 2011-2012 será aberto a todas as escolas com ensino secundário da rede pública e escolas privadas representadas na Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP).
Para concorrer, as escolas deverão dinamizar e apoiar a elaboração de trabalhos curriculares, tendo por fonte principal de informação a base de dados PORDATA (www.pordata.pt) enviar-nos o melhor trabalho da escola, selecionado internamente pelos professor orientador e professor bibliotecário, até 24 de março de 2012.
Mais informações:
Regulamento
Itens para apreciação dos trabalhos
Referências e citações bibliográficas
Fonte: Programa Rede de Bibliotecas Escolares
Centenário do nascimento de Alves Redol
No ano em que se assinala o centenário do nascimento de Alves Redol, o município de Vila Franca de Xira através do seu Museu do Neo-Realismo, evoca o escritor e a sua obra, através das exposições: Alves Redol – Horizonte Revelado; Alves Redol, projectos de banda desenhada em torno da narrativa redoliana; e Alves Redol e a Fotografia.
Autor da obra Gaibéus, (1939), considerada marco fundador da escrita neo-realista, enquanto narrativa que introduz, no universo da ficção, esse compromisso estético e social que congregou uma nova geração em torno da transformação da sociedade portuguesa, [Alves Redol] legou-nos um significativo património literário, resultado do seu compromisso com um tempo que era o seu, mas também com a sua cidade, Vila Franca de Xira.
As exposições estão patentes, desde hoje, até Março de 2012.
Fonte: Programa Rede de Bibliotecas Escolares
Autor da obra Gaibéus, (1939), considerada marco fundador da escrita neo-realista, enquanto narrativa que introduz, no universo da ficção, esse compromisso estético e social que congregou uma nova geração em torno da transformação da sociedade portuguesa, [Alves Redol] legou-nos um significativo património literário, resultado do seu compromisso com um tempo que era o seu, mas também com a sua cidade, Vila Franca de Xira.
As exposições estão patentes, desde hoje, até Março de 2012.
Fonte: Programa Rede de Bibliotecas Escolares
Prémio Maria Rosa Colaço 2011
Joaquim Semeano, jornalista desportivo do jornal Record, foi o vencedor do Prémio Literário Maria Rosa Colaço, atribuído pela Câmara Municipal de Almada à sua obra Era uma vez um nariz.
A decisão do júri -- composto por Alexandre Honrado, em representação da Câmara de Almada (CDU), Cristina Norton, em representação da Associação Portuguesa de Escritores, e Carla Maia de Almeida, em representação da Associação Portuguesa para a promoção do Livro Infantil e Juvenil -- foi tomada por unanimidade.
Fonte: Programa Rede de Bibliotecas Escolares
A decisão do júri -- composto por Alexandre Honrado, em representação da Câmara de Almada (CDU), Cristina Norton, em representação da Associação Portuguesa de Escritores, e Carla Maia de Almeida, em representação da Associação Portuguesa para a promoção do Livro Infantil e Juvenil -- foi tomada por unanimidade.
Fonte: Programa Rede de Bibliotecas Escolares
Projeto " Grande C " - Concurso de Criatividade
A AGECOP – Associação para a Gestão da Cópia Privada vem por este meioconvidar os alunos com idades compreendidas entre os 12 e os 20 anos e osProfessores da sua escola a participar no Concurso de Criatividade Grande C.
O Grande C tem como principal objetivo contribuir para a educação,sensibilização e literacia do público mais jovem no que respeita ao valor dacriatividade e da obra original, protegidos pelo Direito de Autor e pelosDireitos Conexos. Através de uma abordagem pedagógica, prática e inclusiva,alunos e professores são convidados a criar as suas próprias obras originaisconcorrendo a uma ou várias das categorias a concurso: Música, Letra, Designde Capa, Vídeo, Escrita Criativa, Fotografia e Media.
A inscrição pode ser feita até dia 30 de Março de 2012 através do siteespecialmente criado para o projeto, podendo os alunos participarindividualmente ou em grupos, dos quais podem fazer parte professores. O site http://grandec.org/ disponibiliza um conjunto de ferramentas como tutoriaise vídeos de autores, artistas e profissionais das indústrias criativasligados a cada categoria, que apoiam e orientam os alunos na realização dosseus trabalhos. O site tem também uma área para Professores com materiaispedagógicos e planos de aulas para esclarecer dúvidas e auxiliar naabordagem dos temas da proteção da criatividades e do Direito de Autor eDireitos Conexos. Este projeto é apoiado pelo Ministério da Educação e Redede Bibliotecas escolares.
Pode encontrar toda a informação no site do projeto, nomeadamente oregulamento geral e os regulamentos de cada categoria.
As obras originais devem ser entregues até Abril de 2012 e podem serenviadas através do site, conformedefinido nos respetivos regulamentos. O prémio consiste naprodução/edição da(s) obra(s) vencedora(s) e na sua divulgação, com respeitopelos direitos dos seus criadores.
O Grande C tem como principal objetivo contribuir para a educação,sensibilização e literacia do público mais jovem no que respeita ao valor dacriatividade e da obra original, protegidos pelo Direito de Autor e pelosDireitos Conexos. Através de uma abordagem pedagógica, prática e inclusiva,alunos e professores são convidados a criar as suas próprias obras originaisconcorrendo a uma ou várias das categorias a concurso: Música, Letra, Designde Capa, Vídeo, Escrita Criativa, Fotografia e Media.
A inscrição pode ser feita até dia 30 de Março de 2012 através do siteespecialmente criado para o projeto, podendo os alunos participarindividualmente ou em grupos, dos quais podem fazer parte professores. O site http://grandec.org/ disponibiliza um conjunto de ferramentas como tutoriaise vídeos de autores, artistas e profissionais das indústrias criativasligados a cada categoria, que apoiam e orientam os alunos na realização dosseus trabalhos. O site tem também uma área para Professores com materiaispedagógicos e planos de aulas para esclarecer dúvidas e auxiliar naabordagem dos temas da proteção da criatividades e do Direito de Autor eDireitos Conexos. Este projeto é apoiado pelo Ministério da Educação e Redede Bibliotecas escolares.
Pode encontrar toda a informação no site do projeto, nomeadamente oregulamento geral e os regulamentos de cada categoria.
As obras originais devem ser entregues até Abril de 2012 e podem serenviadas através do site, conformedefinido nos respetivos regulamentos. O prémio consiste naprodução/edição da(s) obra(s) vencedora(s) e na sua divulgação, com respeitopelos direitos dos seus criadores.
19 de outubro de 2011
17 de outubro de 2011
Os professores, por José Luís Peixoto
Artigo sobre Os Professores publicado na revista Visão de 13 de Outubro de 2011
O mundo não nasceu connosco. Essa ligeira ilusão é mais um sinal da imperfeição que nos cobre os sentidos. Chegámos num dia que não recordamos, mas que celebramos anualmente; depois, pouco a pouco, a neblina foi-se desfazendo nos objectos até que, por fim, conseguimos reconhecer-nos ao espelho. Nessa idade, não sabíamos o suficiente para percebermos que não sabíamos nada. Foi então que chegaram os professores. Traziam todo o conhecimento do mundo que nos antecedeu. Lançaram-se na tarefa de nos actualizar com o presente da nossa espécie e da nossa civilização. Essa tarefa, sabemo-lo hoje, é infinita.
O material que é trabalhado pelos professores não pode ser quantificado. Não há números ou casas decimais com suficiente precisão para medi-lo. A falta de quantificação não é culpa dos assuntos inquantificáveis, é culpa do nosso desejo de quantificar tudo. Os professores não vendem o material que trabalham, oferecem-no. Nós, com o tempo, com os anos, com a distância entre nós e nós, somos levados a acreditar que aquilo que os professores nos deram nos pertenceu desde sempre. Mais do que acharmos que esse material é nosso, achamos que nós próprios somos esse material. Por ironia ou capricho, é nesse momento que o trabalho dos professores se efectiva. O trabalho dos professores é a generosidade.
Basta um esforço mínimo da memória, basta um plim pequenino de gratidão para nos apercebermos do quanto devemos aos professores. Devemos-lhes muito daquilo que somos, devemos-lhes muito de tudo. Há algo de definitivo e eterno nessa missão, nesse verbo que é transmitido de geração em geração, ensinado. Com as suas pastas de professores, os seus blazers, os seus Ford Fiesta com cadeirinha para os filhos no banco de trás, os professores de hoje são iguais de ontem. O acto que praticam é igual ao que foi exercido por outros professores, com outros penteados, que existiram há séculos ou há décadas. O conhecimento que enche as páginas dos manuais aumentou e mudou, mas a essência daquilo que os professores fazem mantém-se. Essência, essa palavra que os professores recordam ciclicamente, essa mesma palavra que tendemos a esquecer.
Um ataque contra os professores é sempre um ataque contra nós próprios, contra o nosso futuro. Resistindo, os professores, pela sua prática, são os guardiões da esperança. Vemo-los a dar forma e sentido à esperança de crianças e de jovens, aceitamos essa evidência, mas falhamos perceber que são também eles que mantêm viva a esperança de que todos necessitamos para existir, para respirar, para estarmos vivos. Ai da sociedade que perdeu a esperança. Quem não tem esperança não está vivo. Mesmo que ainda respire, já morreu.
Envergonhem-se aqueles que dizem ter perdido a esperança. Envergonhem-se aqueles que dizem que não vale a pena lutar. Quando as dificuldades são maiores é quando o esforço para ultrapassá-las deve ser mais intenso. Sabemos que estamos aqui, o sangue atravessa-nos o corpo. Nascemos num dia em que quase nos pareceu ter nascido o mundo inteiro. Temos a graça de uma voz, podemos usá-la para exprimir todo o entendimento do que significa estar aqui, nesta posição. Em anos de aulas teóricas, aulas práticas, no laboratório, no ginásio, em visitas de estudo, sumários escritos no quadro no início da aula, os professores ensinaram-nos que existe vida para lá das certezas rígidas, opacas, que nos queiram apresentar. Se desligarmos a televisão por um instante, chegaremos facilmente à conclusão que, como nas aulas de matemática ou de filosofia, não há problemas que disponham de uma única solução. Da mesma maneira, não há fatalidades que não possam ser questionadas. É ao fazê-lo que se pensa e se encontra soluções.
Recusar a educação é recusar o desenvolvimento.
Se nos conseguirem convencer a desistir de deixar um mundo melhor do que aquele que encontrámos, o erro não será tanto daqueles que forem capazes de nos roubar uma aspiração tão fundamental, o erro primeiro será nosso por termos deixado que nos roubem a capacidade de sonhar, a ambição, metade da humanidade que recebemos dos nossos pais e dos nossos avós. Mas espero que não, acredito que não, não esquecemos a lição que aprendemos e que continuamos a aprender todos os dias com os professores. Tenho esperança.
O mundo não nasceu connosco. Essa ligeira ilusão é mais um sinal da imperfeição que nos cobre os sentidos. Chegámos num dia que não recordamos, mas que celebramos anualmente; depois, pouco a pouco, a neblina foi-se desfazendo nos objectos até que, por fim, conseguimos reconhecer-nos ao espelho. Nessa idade, não sabíamos o suficiente para percebermos que não sabíamos nada. Foi então que chegaram os professores. Traziam todo o conhecimento do mundo que nos antecedeu. Lançaram-se na tarefa de nos actualizar com o presente da nossa espécie e da nossa civilização. Essa tarefa, sabemo-lo hoje, é infinita.
O material que é trabalhado pelos professores não pode ser quantificado. Não há números ou casas decimais com suficiente precisão para medi-lo. A falta de quantificação não é culpa dos assuntos inquantificáveis, é culpa do nosso desejo de quantificar tudo. Os professores não vendem o material que trabalham, oferecem-no. Nós, com o tempo, com os anos, com a distância entre nós e nós, somos levados a acreditar que aquilo que os professores nos deram nos pertenceu desde sempre. Mais do que acharmos que esse material é nosso, achamos que nós próprios somos esse material. Por ironia ou capricho, é nesse momento que o trabalho dos professores se efectiva. O trabalho dos professores é a generosidade.
Basta um esforço mínimo da memória, basta um plim pequenino de gratidão para nos apercebermos do quanto devemos aos professores. Devemos-lhes muito daquilo que somos, devemos-lhes muito de tudo. Há algo de definitivo e eterno nessa missão, nesse verbo que é transmitido de geração em geração, ensinado. Com as suas pastas de professores, os seus blazers, os seus Ford Fiesta com cadeirinha para os filhos no banco de trás, os professores de hoje são iguais de ontem. O acto que praticam é igual ao que foi exercido por outros professores, com outros penteados, que existiram há séculos ou há décadas. O conhecimento que enche as páginas dos manuais aumentou e mudou, mas a essência daquilo que os professores fazem mantém-se. Essência, essa palavra que os professores recordam ciclicamente, essa mesma palavra que tendemos a esquecer.
Um ataque contra os professores é sempre um ataque contra nós próprios, contra o nosso futuro. Resistindo, os professores, pela sua prática, são os guardiões da esperança. Vemo-los a dar forma e sentido à esperança de crianças e de jovens, aceitamos essa evidência, mas falhamos perceber que são também eles que mantêm viva a esperança de que todos necessitamos para existir, para respirar, para estarmos vivos. Ai da sociedade que perdeu a esperança. Quem não tem esperança não está vivo. Mesmo que ainda respire, já morreu.
Envergonhem-se aqueles que dizem ter perdido a esperança. Envergonhem-se aqueles que dizem que não vale a pena lutar. Quando as dificuldades são maiores é quando o esforço para ultrapassá-las deve ser mais intenso. Sabemos que estamos aqui, o sangue atravessa-nos o corpo. Nascemos num dia em que quase nos pareceu ter nascido o mundo inteiro. Temos a graça de uma voz, podemos usá-la para exprimir todo o entendimento do que significa estar aqui, nesta posição. Em anos de aulas teóricas, aulas práticas, no laboratório, no ginásio, em visitas de estudo, sumários escritos no quadro no início da aula, os professores ensinaram-nos que existe vida para lá das certezas rígidas, opacas, que nos queiram apresentar. Se desligarmos a televisão por um instante, chegaremos facilmente à conclusão que, como nas aulas de matemática ou de filosofia, não há problemas que disponham de uma única solução. Da mesma maneira, não há fatalidades que não possam ser questionadas. É ao fazê-lo que se pensa e se encontra soluções.
Recusar a educação é recusar o desenvolvimento.
Se nos conseguirem convencer a desistir de deixar um mundo melhor do que aquele que encontrámos, o erro não será tanto daqueles que forem capazes de nos roubar uma aspiração tão fundamental, o erro primeiro será nosso por termos deixado que nos roubem a capacidade de sonhar, a ambição, metade da humanidade que recebemos dos nossos pais e dos nossos avós. Mas espero que não, acredito que não, não esquecemos a lição que aprendemos e que continuamos a aprender todos os dias com os professores. Tenho esperança.
7 de outubro de 2011
Mês das Bibliotecas Escolares - Concurso “Comento um Livro”
Este é o desafio que te lançamos neste início de ano como forma de comemorar o Mês Internacional das BE: escreve um pequeno texto sobre um livro que tenhas lido e entrega-o, em envelope fechado, com o teu nome, número, ano e turma na Biblioteca, até ao dia 31 de Outubro.
Podes falar sobre a forma como o livro está escrito, se é fácil de ler, de compreender, se é daqueles que se começa a ler e não se consegue parar… E podes dar um “cheirinho” da história, mas não mais que isso!
Em Novembro divulgaremos os vencedores por escalão: 3º Ciclo e Secundário/Profissional e depois entregaremos os PRÉMIOS(em data a definir)! Os textos vencedores serão divulgados no blogue da Biblioteca e na página da escola.
Se tiveres dúvidas, esclarece-as na Biblioteca!
Participa nesta atividade que ajudará quem está aLer+ e levar +gente aLer!
Podes falar sobre a forma como o livro está escrito, se é fácil de ler, de compreender, se é daqueles que se começa a ler e não se consegue parar… E podes dar um “cheirinho” da história, mas não mais que isso!
Em Novembro divulgaremos os vencedores por escalão: 3º Ciclo e Secundário/Profissional e depois entregaremos os PRÉMIOS(em data a definir)! Os textos vencedores serão divulgados no blogue da Biblioteca e na página da escola.
Se tiveres dúvidas, esclarece-as na Biblioteca!
Participa nesta atividade que ajudará quem está aLer+ e levar +gente aLer!
6 de outubro de 2011
DocLisboa conta este ano com 172 filmes de 33 países
Mais de 170 documentários de 33 países preenchem a programação do IX Festival Internacional de Cinema de Lisboa, DocLisboa 2011, a decorrer em várias salas da capital de 20 a 30 de Outubro.
A programação desta edição contempla ainda a exibição de 17 primeiras obras, das quais quatro são portuguesas, o que, para a responsável do festival, é de fundamental importância já que qualquer festival de cinema deve «incentivar» a criação.
De referir que dos 13 filmes em competição internacional há uma produção portuguesa: «É na Terra, Não é na Lua», de Gonçalo Tocha.
A edição deste ano do DocLisboa contempla ainda a exibição de um filme surpresa, cujo título não foi revelado, porque sobre o tema do filme pendem questões jurídicas que impedem que seja revelado com antecedência, disse a diretora do festival.
Já o crítico de cinema e programador do DocLisboa Augusto M. Seabra acrescentou apenas tratar-se de «um filme poderosíssimo de um dos grandes documentaristas da atualidade».
Mais informação aqui
A programação desta edição contempla ainda a exibição de 17 primeiras obras, das quais quatro são portuguesas, o que, para a responsável do festival, é de fundamental importância já que qualquer festival de cinema deve «incentivar» a criação.
De referir que dos 13 filmes em competição internacional há uma produção portuguesa: «É na Terra, Não é na Lua», de Gonçalo Tocha.
A edição deste ano do DocLisboa contempla ainda a exibição de um filme surpresa, cujo título não foi revelado, porque sobre o tema do filme pendem questões jurídicas que impedem que seja revelado com antecedência, disse a diretora do festival.
Já o crítico de cinema e programador do DocLisboa Augusto M. Seabra acrescentou apenas tratar-se de «um filme poderosíssimo de um dos grandes documentaristas da atualidade».
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Tomas Transtromer - Prémio Nobel da Literatura 2011
O Prémio Nobel da Literatura 2011 foi atribuído a Tomas Transtromer, anunciou esta quinta-feira a Academia Sueca, em Estocolmo. É o sétimo autor sueco a ser premiado pela Academia.
O poeta, de 80 anos, ganhou devido às suas «imagens translúcidas», que nos deram um «novo acesso à realidade», justificou a Academia, que desde 1996 não entregava o prémio a um poeta.
O poeta sueco é também psicólogo (formado pela Universidade de Estocolmo, em 1956, e clínico até 1990) e tradutor. A sua obra ocupou um lugar de destaque na literatura dos anos 1950. De acordo com a nota da Academia dos Prémios Nobel, será o mais conhecido poeta escandinavo da actualidade para os falantes de língua inglesa.
A maior parte da sua obra está escrita em verso livre, apesar de ter feito também experiências com linguagem métrica.
O seu universo literário descreve um imaginário de magia, onde o surreal é traduzido pela poesia. A sua obra está traduzida em mais de 60 línguas. Tranströmer não tem obra traduzida em português. No entanto, está representado na coletânea «21 poetas suecos», editada pela Vega, em 1981. Neste livro escreveu poemas sobre o Funchal e Lisboa.
O poeta, de 80 anos, ganhou devido às suas «imagens translúcidas», que nos deram um «novo acesso à realidade», justificou a Academia, que desde 1996 não entregava o prémio a um poeta.
O poeta sueco é também psicólogo (formado pela Universidade de Estocolmo, em 1956, e clínico até 1990) e tradutor. A sua obra ocupou um lugar de destaque na literatura dos anos 1950. De acordo com a nota da Academia dos Prémios Nobel, será o mais conhecido poeta escandinavo da actualidade para os falantes de língua inglesa.
A maior parte da sua obra está escrita em verso livre, apesar de ter feito também experiências com linguagem métrica.
O seu universo literário descreve um imaginário de magia, onde o surreal é traduzido pela poesia. A sua obra está traduzida em mais de 60 línguas. Tranströmer não tem obra traduzida em português. No entanto, está representado na coletânea «21 poetas suecos», editada pela Vega, em 1981. Neste livro escreveu poemas sobre o Funchal e Lisboa.
No bairro de Alfama
os eléctricos amarelos
cantavam nas calçadas íngremes.
Havia lá duas cadeias.
Uma era para ladrões.
Acenavam através das grades.
Gritavam que lhes tirassem
o retrato.
“Mas aqui!”, disse o condutor
e riu à sucapa
como se cortado ao meio,
“aqui estão políticos”.
Vi a fachada, a fachada,
a fachada e lá no cimo
um homem à janela,
tinha um óculo e olhava
para o mar.
Roupa branca no azul.
Os muros quentes.
As moscas liam cartas
microscópicas.
Seis anos mais tarde perguntei
a uma senhora de Lisboa:
“será verdade ou só um sonho meu?"
(tradução de Vasco da Graça Moura)
4 de outubro de 2011
Piers Faccini
Piers Faccini saltou para a ribalta graças a Ben Harper, que reparou nele e lhe teceu elogios que só um escritor de canções pode dirigir a outro escritor de canções.
A série televisiva «Anatomia de Grey» já por duas vezes recorreu às melodias e palavras de Piers para sublinhar as complicadas situações que retrata.
Piers Faccini - The Wind that Blows
A série televisiva «Anatomia de Grey» já por duas vezes recorreu às melodias e palavras de Piers para sublinhar as complicadas situações que retrata.
Piers Faccini - The Wind that Blows
Prémio Literário Fernando Namora / Estoril Sol 2011
Gonçalo M. Tavares é o vencedor do Prémio Literário Fernando Namora/Estoril Sol 2011 com a obra “Uma viagem à Índia”.
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