Esta é a sétima edição do galardão que distingue autores com obra editada em língua portuguesa, no último biénio, menores de 35 anos à data de publicação da obra.Além da editora Guilhermina Gomes, que presidiu o júri, este foi constitído pela escritora Nélida Piñon, a poetisa Ana Paula Tavares, a presidente da Fundação José Saramago, Pilar del Rio, e o escritor Vasco Graça Moura. Por escolha da presidente, integraram também o júri Manuel Frias Martins, Maria de Santa Cruz e Nazaré Gomes dos Santos.Nelida Piñon salienta em ata o “inusitado vigor” da narrativa de Andréa del Fuego e considera o seu talento “talhado” para o Prémio Saramago.“’Os Malaquias’ dão-se a conhecer num intrincado jogo que a escrita controla e refaz. O resultado é misterioso mas absolutamente fascinante”, afirma por seu turno a poetisa angolana Ana Paula Tavares.
A autora
Andréa del Fuego nasceu em 1975 em S. Paulo. Com formação em publicidade, fez produção de cinema e realizou duas curtas-metragens. Colaborou em várias revistas e iniciou-se na escrita com Minto enquanto posso (2004). Seguiu-se Nego Tudo (2005), Engano seu (2007) e Nego fogo (2009). Em paralelo, experimentou o registo juvenil com Quase caio (2008) e Sociedade da Caveira de Cristal (2008) e o infantil com Irmãs de pelúcia (2010). Foi incluída em diversas antologias de contos, nomeadamente 30 Mulheres que Estão Fazendo a Nova Literatura Brasileira e Os cem menores contos brasileiros do século. Recebeu em 2011 o Prémio São Paulo de Literatura. Mantém o blog http://www.andreadelfuego.wordpress.com/.
Fonte: LUSA
Sem comentários:
Enviar um comentário