«Admito que a revolução seja uma utopia, mas no meu dia a dia procuro comportar-me como se ela fosse tangível. Continuo a pensar que devemos lutar onde exista opressão seja a que nível for.»
«Não me arrependo de nada do que fiz. Mais: eu sou aquilo que fiz. Embora com reservas acreditava o suficiente no que estava a fazer, e isso é que fica. Quando as pessoas param há como que um pacto implícito com o inimigo, tanto no campo político, como no campo estético e cultural. E, por vezes, o inimigo somos nós próprios, a nossa própria consciência e os alíbis de que nos servimos para justificar a modorra e o abandono dos campos de luta.»
«Acho que, acima de tudo, é preciso agitar, não ficar parado, ter coragem, quer se trate de música ou de política. E nós, neste país, somos tão pouco corajosos que, qualquer dia, estamos reduzidos à condição de ‘homenzinhos’ e ‘mulherzinhas’. Temos é que ser gente, pá! »
em entrevista publicada originalmente no semanário Se7e de 27.11.1985
Zeca Afonso ao vivo:
http://br.youtube.com/watch?v=2yZkC3YCU20# ~
http://br.youtube.com/watch?v=2yZkC3YCU20&feature=related
e também no blog da AJA:
http://vejambem.blogspot.com/
posted by ana lima
Sem comentários:
Enviar um comentário