As lousas escolares são cadernos infinitos, pequenos quadros portáteis onde se pode escrever, apagar e voltar a escrever. Portugal continua a produzir e a exportar estes objectos.
“Desde 1863 que são produzidas lousas em Portugal”, explicou José António Simões Cortez, antigo professor catedrático de engenharia de minas da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
O engenheiro que está ligado às minas de xisto de Valongo desde 1957 explica que esta rocha é particularmente boa para o isolamento térmico e de humidade. A rocha tem várias aplicações, muitas delas ligadas a pavimentação ou a telhados. Mas há uma menos imediata: “Lousas para mesas de bilhar, porque o coeficiente entre a elasticidade da ardósia é muito compatível com o marfim das bolas de bilhar”, explicou o especialista. Portugal exporta estas lousas para os Estados Unidos.
Fonte: PÚBLICO