o autor: Bulgakov viveu sob o regime de Estaline (...) Em segredo e com o constante temor de ser descoberto, trabalha no manuscrito de Margarita e o Mestre (...) Existe, à época, o termo "bulgakovismo", encarado como um vírus burguês, decididamente pernicioso.
a estória: No centro histórico de Moscovo, no Parque do Lago do Patriarca, um poeta medíocre e um dirigente da MASSOLIT (sigla irónica, que significa literatura de massas, parodiando as associações de escritores do regime) discutem a não existência de Cristo. No banco ao lado, aparece o diabo, na figura de um mágico, Woland (...)
Travamos depois conhecimento com a versátil corte do diabo, de onde emerge a corrosiva sátira política e social que este romance também é, embora a história se centre no amor entre Margarita e o Mestre.
Margarita é uma dama casada e aparentemente bem estabelecida na sociedade, mas profundamente infeliz, até que conhece o Mestre, um escritor desconhecido por quem se apaixona perdidamente. Quando este mestre sem nome é levado (sem que ela saiba) para uma clínica psiquiátrica, depois de ter queimado um manuscrito, Margarita não se conforma (…)
Invertendo o mito de Fausto, Bulgakov põe a sua personagem a oferecer a alma ao diabo para reencontrar o amado e recuperar o manuscrito. Margarita transforma-se em bruxa ...
fontes:
Mil Folhas, artigo de Alexandra Lucas Coelho (muito interessante)
blogue 'stranger in a strange land', de Safaa Dib: "descobri Mikhail Bulgakov graças a uma curiosa canção (*)dos Franz Ferdinand, em que Margarita voa pelos céus de Moscovo, em busca de vingança pelo seu amor. "
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