Grande música no fim de um Domingo cinzento e frio.
espaço de comunicação com alunos, professores e mais quem 'venha por bem' - Escola Secundária António Gedeão Agrupamento de Escolas António Gedeão - ALMADA
30 de novembro de 2008
música ao domingo II - John Mayer e Eric Clapton
Grande música no fim de um Domingo cinzento e frio.
música ao domingo: Radiohead
site oficial dos Radiohead: aqui
a.l.
28 de novembro de 2008
rock alternativo: PJ Harvey
De Polly Jean (PJ) Harvey, uma cantora e compositora britânica, e um ícone do rock alternativo das décadas de 80 e 90: Rid of Me
PJ Harvey playing solo live at Bridgewater Hall, Manchester 07/07/07
ouvir aqui : The Mountain, do seu novo álbum, "White Chalk"
com Nick Cave: ' Henry Lee ' - breathtaking! (letra aqui)
a.l.
literatura: venenos de deus, remédios do diabo
- Aos 20 anos dizem que somos muito espertos, mas que não venhamos com ideias.
- Aos 30 anos pensamos que ninguém mais tem ideias.
- Aos 40 achamos que as ideias dos outros são todas nossas.
- Aos 50 pensamos com suficiente sabedoria para já não ter ideias.
- Aos 6o ainda temos ideias, mas esquecemos do que estávamos a pensar.
- Aos 70, só pensar já nos faz dormir.
- Aos 80 só pensamos quando dormimos.
26 de novembro de 2008
a literatura, as paixões: Carlos Ruiz Zafón
23 de novembro de 2008
Feira do Livro
Muitas Novidades a preços tentadores.
Aguardamos a vossa visita.
A Feira decorre entre as 9h e as 15h30min, de 2ª a 5ª( infelizmente a falta de auxiliares impede-nos de vos proporcionar um horário mais alargado) .
Sexta feira estaremos abertos à comunidade até às 20h.
Postado por: Rosário Lopes
22 de novembro de 2008
a nossa música: DeVotchka
Não sei se já conheciam, mas a música é óptima, diferente... faz lembrar os filmes do Kusturica. Os DeVotchka (um quarteto vocal e instrumental de Denver, Colorado) misturam estilos de música romena, grega, eslava, húngara, etc, etc, com raízes de punk e folk americano. Têm um site oficial (em baixo, a não perder!) e estão no myspace, no facebook, no flickr.
Espero que gostem!
DeVotchka - How it ends
aqui, o site oficial, com mais músicas dos DeVotchka
a.l.
21 de novembro de 2008
livros novos na BIB
Agora a imagem: é um quadro de Pablo Picasso, chama-se "La Lectura", e gosto tanto dela q a ponho aqui sp q posso ... :-)
Relativamente ao título deste post, as novidades: a biblioteca da ESAG adquiriu vários novos livros para requisição domiciliária, nomeadamente:
- o último romance de José Saramago, "A Viagem do Elefante"
- "Man in the Dark" (post de 2 Nov), de Paul Auster
- "Kafka na praia", de Haruki Murakami (ver ainda comentário inspirado neste 'Kafka en la orilla', aqui)
- "O Jogo do Mundo" ('Rayuela' ou 'Jogo da amarelinha' são outros nomes do mesmo livro), de Julio Cortázar
Já sabem, durante 15 dias (prorrogáveis) podem ter qualquer * destas obras em casa: páginas e páginas de puro deleite!
* a do Julio Cortázar requisitei-a eu, terão de esperar... :-)
Boas leituras, então!postado por ana lima
19 de novembro de 2008
a Ibéria e Pérez-Reverte
"Há uma Ibéria indiscutível que está entre os Pirinéus e o estreito de Gibraltar, com comida, raça, costumes, história em comum e as fronteiras são completamente artificiais", disse o escritor à agência Lusa, de passagem por Portugal a propósito do lançamento do se último romance, "Um dia de cólera".
Para Pérez-Reverte, o maior erro histórico de Filipe II, no século XVI, foi não ter escolhido Lisboa como capital do império: "Teria sido mais justo haver uma Ibéria, e a história do mundo teria sido diferente".
O escritor disse que essa Ibéria não existe hoje administrativamente, mas "qualquer espanhol que venha a Portugal sente-se em casa e qualquer português que vá a Espanha sente o mesmo".
"Houve dificuldades históricas que nos separaram, mas a Ibéria existe. Náo é um mito de Saramago, nem dos historiadores romanos. É uma realidade incontestável" que precisa de um empurrão social e não político para concretizar o projecto, disse.
Arturo Pérez-Reverte, 57 anos, é um dos escritores mais populares das letras espanholas da actualidade, com obra traduzida em quase trinta idiomas. Antigo repórter de guerra, dedica-se em exclusivo à escrita desde finais dos anos 1980.
postado por ana lima
a tua música: Carlos Paião
"Pó de Arroz", de Carlos Paião
a. l.
17 de novembro de 2008
'chocolate' em Madrid
postado por ana lima
16 de novembro de 2008
Mia Couto: E se Obama fosse africano?
Na noite de 5 de Novembro, o novo presidente norte-americano não era apenas um homem que falava. Era a sufocada voz da esperança que se reerguia, liberta, dentro de nós. Meu coração tinha votado, mesmo sem permissão: habituado a pedir pouco, eu festejava uma vitória sem dimensões. Ao sair à rua, a minha cidade se havia deslocado para Chicago, negros e brancos respirando comungando de uma mesma surpresa feliz. Porque a vitória de Obama não foi a de uma raça sobre outra: sem a participação massiva dos americanos de todas as raças (incluindo a da maioria branca) os Estados Unidos da América não nos entregariam motivo para festejarmos.
Nos dias seguintes, fui colhendo as reacções eufóricas dos mais diversos recantos do nosso continente. Pessoas anónimas, cidadãos comuns querem testemunhar a sua felicidade. Ao mesmo tempo fui tomando nota, com algumas reservas, das mensagens solidárias de dirigentes africanos. Quase todos chamavam Obama de "nosso irmão". E pensei: estarão todos esses dirigentes sendo sinceros? Será Barack Obama familiar de tanta gente politicamente tão diversa? Tenho dúvidas. Na pressa de ver preconceitos somente nos outros, não somos capazes de ver os nossos próprios racismos e xenofobias. Na pressa de condenar o Ocidente, esquecemo-nos de aceitar as lições que nos chegam desse outro lado do mundo.
Foi então que me chegou às mãos um texto de um escritor camaronês, Patrice Nganang, intitulado: " E se Obama fosse camaronês?". As questões que o meu colega dos Camarões levantava sugeriram-me perguntas diversas, formuladas agora em redor da seguinte hipótese: e se Obama fosse africano e concorresse à presidência num país africano? São estas perguntas que gostaria de explorar neste texto.
E se Obama fosse africano e candidato a uma presidência africana?
1. Se Obama fosse africano, um seu concorrente (um qualquer George Bush das Áfricas) inventaria mudanças na Constituição para prolongar o seu mandato para além do previsto. E o nosso Obama teria que esperar mais uns anos para voltar a candidatar-se. A espera poderia ser longa, se tomarmos em conta a permanência de um mesmo presidente no poder em África. Uns 41 anos no Gabão, 39 na Líbia, 28 no Zimbabwe, 28 na Guiné Equatorial, 28 em Angola, 27 no Egipto, 26 nos Camarões. E por aí fora, perfazendo uma quinzena de presidentes que governam há mais de 20 anos consecutivos no continente. Mugabe terá 90 anos quando terminar o mandato para o qual se impôs acima do veredicto popular.
2. Se Obama fosse africano, o mais provável era que, sendo um candidato do partido da oposição, não teria espaço para fazer campanha. Far-Ihe-iam como, por exemplo, no Zimbabwe ou nos Camarões: seria agredido fisicamente, seria preso consecutivamente, ser-Ihe-ia retirado o passaporte. Os Bushs de África não toleram opositores, não toleram a democracia.
3. Se Obama fosse africano, não seria sequer elegível em grande parte dos países porque as elites no poder inventaram leis restritivas que fecham as portas da presidência a filhos de estrangeiros e a descendentes de imigrantes. O nacionalista zambiano Kenneth Kaunda está sendo questionado, no seu próprio país, como filho de malawianos. Convenientemente "descobriram" que o homem que conduziu a Zâmbia à independência e governou por mais de 25 anos era, afinal, filho de malawianos e durante todo esse tempo tinha governado 'ilegalmente". Preso por alegadas intenções golpistas, o nosso Kenneth Kaunda (que dá nome a uma das mais nobres avenidas de Maputo) será interdito de fazer política e assim, o regime vigente, se verá livre de um opositor.
4. Sejamos claros: Obama é negro nos Estados Unidos. Em África ele é mulato. Se Obama fosse africano, veria a sua raça atirada contra o seu próprio rosto. Não que a cor da pele fosse importante para os povos que esperam ver nos seus líderes competência e trabalho sério. Mas as elites predadoras fariam campanha contra alguém que designariam por um "não autêntico africano". O mesmo irmão negro que hoje é saudado como novo Presidente americano seria vilipendiado em casa como sendo representante dos "outros", dos de outra raça, de outra bandeira (ou de nenhuma bandeira?).
5. Se fosse africano, o nosso "irmão" teria que dar muita explicação aos moralistas de serviço quando pensasse em incluir no discurso de agradecimento o apoio que recebeu dos homossexuais. Pecado mortal para os advogados da chamada "pureza africana". Para estes moralistas - tantas vezes no poder, tantas vezes com poder - a homossexualidade é um inaceitável vício mortal que é exterior a África e aos africanos.
6. Se ganhasse as eleições, Obama teria provavelmente que sentar-se à mesa de negociações e partilhar o poder com o derrotado, num processo negocial degradante que mostra que, em certos países africanos, o perdedor pode negociar aquilo que parece sagrado - a vontade do povo expressa nos votos. Nesta altura, estaria Barack Obama sentado numa mesa com um qualquer Bush em infinitas rondas negociais com mediadores africanos que nos ensinam que nos devemos contentar com as migalhas dos processos eleitorais que não correm a favor dos ditadores.
Inconclusivas conclusões
Fique claro: existem excepções neste quadro generalista. Sabemos todos de que excepções estamos falando e nós mesmos moçambicanos, fomos capazes de construir uma dessas condições à parte.
Fique igualmente claro: todos estes entraves a um Obama africano não seriam impostos pelo povo, mas pelos donos do poder, por elites que fazem da governação fonte de enriquecimento sem escrúpulos.
A verdade é que Obama não é africano. A verdade é que os africanos - as pessoas simples e os trabalhadores anónimos - festejaram com toda a alma a vitória americana de Obama. Mas não creio que os ditadores e corruptos de África tenham o direito de se fazerem convidados para esta festa.
Porque a alegria que milhões de africanos experimentaram no dia 5 de Novembro nascia de eles investirem em Obama exactamente o oposto daquilo que conheciam da sua experiência com os seus próprios dirigentes. Por muito que nos custe admitir, apenas uma minoria de estados africanos conhecem ou conheceram dirigentes preocupados com o bem público.
No mesmo dia em que Obama confirmava a condição de vencedor, os noticiários internacionais abarrotavam de notícias terríveis sobre África. No mesmo dia da vitória da maioria norte-americana, África continuava sendo derrotada por guerras, má gestão, ambição desmesurada de políticos gananciosos. Depois de terem morto a democracia, esses políticos estão matando a própria política. Resta a guerra, em alguns casos. Outros, a desistência e o cinismo.
Só há um modo verdadeiro de celebrar Obama nos países africanos: é lutar para que mais bandeiras de esperança possam nascer aqui, no nosso continente. É lutar para que Obamas africanos possam também vencer. E nós, africanos de todas as etnias e raças, vencermos com esses Obamas e celebrarmos em nossa casa aquilo que agora festejamos em casa alheia.
postado por ana lima
15 de novembro de 2008
"com açúcar, com afecto": Chico César
Chico Cesar & Ana Carolina : Mulher Eu Sei
e ainda ... Lenine & Chico César : Templo
e aqui, uma página de música cantada em português - vejam e digam se gostaram, sim?
a.l.
Martin Luther King, in memoriam: 'we shall overcome'
"Há dois tipos de leis: as justas e as injustas.
É nossa obrigação, não apenas legal, mas moral, obedecer às leis justas.
Por outro lado, temos a responsabilidade moral de desobedecer às leis injustas. Aquele que quebra a lei deve fazê-lo abertamente, amorosamente, e estar disposto a aceitar a pena."
Martin Luther King
postado por ana lima
12 de novembro de 2008
Zeca Afonso, homenagem em Madrid
ASP – Lusa - JN- Madrid, 11 Nov (Lusa) - Os 20 anos da morte de Zeca Afonso serviram na passada segunda-feira à noite de pano de fundo para um debate em Madrid (no âmbito da VI Mostra da Cultura Portuguesa - post 27 out) sobre o papel da música nas transições para a democracia em Portugal e Espanha. O debate foi protagonizado, entre outros, pelos músicos Luis Pastor e Júlio Pereira.
Luis Pastor (clicar para ouvir: 'cantautor extremeño' -lindo!) , o músico espanhol que mais cantou Zeca Afonso - e que também se tornou famoso pela sua obra política e de intervenção - recordou que "Havia muitos músicos e muitos artistas espanhóis que não conheciam Zeca Afonso e a sua obra. "
"Mas quem ouvia pela primeira vez, a lírica, a música, enamorava-se", recordou (clicar aqui para ouvir: Canção de embalar). "Acabou por ter um impacto tremendo tanto entre os músicos espanhóis como entre o público. E acabou por ser a porta de entrada para se conhecerem outras vozes portuguesas da altura", disse. [clicar aqui - post 25 Abril 08- para ouvir uma selecção da melhor música que por cá se fazia]
Para Luis Pastor, "numa época em que a música começou a ser vista como uma arma, Zeca Afonso surge como referencial obrigatório, a nível moral e de compromisso" - tanto no espaço ibérico, como fora dele. "Era um homem contra a corrente, mas que recuperava a canção popular, um professor, um pedagogo", sublinhou.
aqui , aquela que é uma das suas músicas mais emblemáticas
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos, que ficou conhecido como José Afonso (clicar aqui para ver animação e música, lindíssimas, as 2 -post de 25 Out) ou Zeca Afonso, foi um dos mais importantes cultores do fado de Coimbra e tornou-se depois o maior símbolo da canção de intervenção contra o regime político que se vivia em Portugal. "Um homem que", nas palavras de Júlio Pereira, "foi muito mais do que músico. Um homem que conhecia e queria saber do mundo, que era genuinamente humano. Que gostava mais das pessoas que da música"
José Afonso: Balada de Outono
a.l.
sátira, de António Lobo Antunes
Pachos na testa,
terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Tigres sem listras, bodes sem tranças
Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha,
Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.
Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Faz-me tisana e pão de ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sózinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.
ANTÓNIO LOBO ANTUNES
a.l.
11 de novembro de 2008
Concurso "dia@dia a aprender"
Lucas 9º C
Inês Lopes 10ª A
Carlos 8º E
Diogo Fernandes 7º D
Este ano há prémios por período, para o melhor aluno.
Participa!!
Esperamos por ti na BE
Lhasa de Sela: con toda palavra
et encore ... e ainda ... en français:
Magnifique chanson de l'album trilingue de Lhasa "The living road" : La Confession
a. l.
9 de novembro de 2008
aos nossos alunos
«(...) não será talvez o espaço indicado, mas era só para deixar aqui o meu apoio incondicional a todos os professores que hoje se foram manifestar! Um bem haja para todos vós! Só quem está em contacto com estas pessoas sabe o quanto elas sofrem diariamente, a quantidade de cansaço e arrisco-me a dizer, tristeza, que todos os dias levam com elas - e não desistem! Sem dúvida os professores merecem uma maior dignidade! - que lhes está, aos poucos, a ser retirada! Cumprimentos a todos e um bom fim-de-semana! »
OBRIGADA, Tiago, muito, muito! E obrigada a todos os alunos (desta, de todas as escolas) que nos sabem ‘ler’, que nos apoiam. São vocês que dão sentido ao nosso trabalho! São vocês que, apesar de todas as "cegueiras" (..) , nos 'agarram', ainda, a esta profissão!
E em que outro espaço, Tiago, que não este (.... de comunicação com alunos, professores ...), faria mais sentido a declaração de uma solidariedade tão do fundo da alma, tão generosa, tão totalmente 'incondicional' ? Afinal, a expressão mais inequívoca dos afectos que vamos construindo, alunos e professores.
7 de novembro de 2008
as paixões: a música, a voz de Caetano Veloso
postado por ana lima, no fim de uma semana extenuante ..
6 de novembro de 2008
música portuguesa: aprende a nadar companheiro!
de Sérgio Godinho, 'Maré Alta' , com imagens de uma revolução ..
mais música - da melhor - aqui : Zeca Afonso: 'O que faz falta'
postado por ana lima
a palavra a José Saramago ...
José Saramago , in Ensaio sobre a Cegueira
5 de novembro de 2008
L. Armstrong - e (ainda) a vitória de Obama
No dia em que o mundo celebra a vitória de Barack Obama, a voz espantosa de Louis Armstrong, cantando "What a wonderful world"
letra aqui
e ainda ... as reacções, por esse mundo fora, à vitória de Obama: in English, of course!! :-))
"What an inspiration. He is the first truly global U.S. president the world has ever had," said Pracha Kanjananont, a 29-year-old Thai sitting at a Starbuck's in Bangkok. "He had an Asian childhood, African parentage and has a Middle Eastern name. He is a truly global president."
"This is the fall of the Berlin Wall times ten," Rama Yade, France's black junior minister for human rights, told French radio. "America is rebecoming a New World.
In Britain, The Sun newspaper borrowed from Neil Armstrong's 1969 moon landing in describing Obama's election as "one giant leap for mankind."
postado por ana lima
dedicado a Martin Luther King e ao seu sonho
"Foi um caminho longo, mas hoje ... a mudança chegou à América!", disse o presidente eleito, falando a uma multidão em delírio que ontem se juntou em Chicago, conhecidos que foram os resultados.
"Se houver alguém que duvide que a América é um país onde tudo é possível, que ainda se pergunte se o sonho dos nossos fundadores sobrevive no tempo presente, que se questione sobre o poder da nossa democracia, tem nesta noite a sua resposta!"
Justin Webb, da BBC, afirma que "o povo Americano deixou claras duas evidências: que estão profundamente descontentes com o 'status quo', e que querem fechar a porta ao passado racista do seu país."
- lembrando Martin Luther King Jr, no seu discurso em Washington, 1963:
«I have a dream that 'our' children will one day live in a nation where they will not be judged by the color of their skin but by the content of their character.»
4 de novembro de 2008
a tua música: The Corrs
"Tá na altura da stora pôr aqui uma musiquinha escolhida por mim =) Lembrei-me desta música porque sei que a stora preocupa-se e vive angustiada com todas as injustiças do mundo (...) Esta música é do cantor Jimi Hendrix, mas é cantada nesta versão pelo grupo The Corrs, que a incluiram nos seus álbums em homenagem às crianças infelizes de todo o mundo, que passam fome e outras carências (...)
Veja, aprecie e partilhe com todos "
Pois então, aqui vai:
Aqui , a versão original, de Jimi Hendrix : quizás mais autêntico, com uns espantosos solos de guitarra. E aqui, a letra da canção. Enjoy!
postado por ana lima
poesia: Mário Cesariny
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
Mário Cesariny
postado por ana lima
3 de novembro de 2008
2 de novembro de 2008
as paixões, os livros: Man in the Dark
O tema deste romance de Paul Auster 'nasce' de um inconformismo, uma não-aceitação do 'estado das coisas', no seu país: «Há oito anos, desde o golpe de estado legal que derrotou Al Gore, que sinto como se vivesse num mundo paralelo que acabou por tornar-se real, e tudo só tem vindo a piorar!»
O livro, interessantíssimo, não está ainda traduzido em Portugal. Encontram-no na Fnac (ou podem encomendá-lo aqui ) na versão original. O Inglês é muito acessível. E .. recomendo-o vivamente! Vão ver que o lêem de um fôlego!:-)
postado por ana lima
1 de novembro de 2008
as paixões, a dança: Maurice Béjart
Claude Lelouch, assim se chama o realizador do filme "Les uns et les autres", cujo nome inspirou o post anterior... A cena de abertura é uma espantosa coreografia de Maurice Béjart, sobre música de Ravel, 'Bolero'. Espero que gostem! (E não deixem de ver o sítio do Ballet Lausanne: link no nome do coreógrafo!)
clicar aqui para ver a cena de abertura do filme
No vídeo abaixo, a versão completa do 'Bolero' de Ravel, com coreografia, também, de Maurice Béjart: uma espécie de 'pas de deux' moderno, um ' jogo no espelho ' transpirando sensualidade - dedicado a todos aqueles para quem a dança é uma paixão..
postado por ana lima
les uns ... et les autres: testemunho de uma ex-aluna da ESAG
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- "Então? Gostas da escola? Dos colegas, dos professores? As aulas são muito diferentes?"
- "Bom, para começar, já estou no secundário. Cheguei lá, fiz exame de matemática e francês, puseram-me logo no 10.º ano!" (no comments ..)
- "Gosto da escola, nas aulas aprende-se melhor, não há indisciplina (...) Além disso, para mim está a ser muito fácil, menos nas línguas." (tem 4, este ano, para o ano, mais 2). "Em Ciências, Matemática, estou a dar matéria que aqui já tinha estudado no ano passado." (oitavo ano). Lá os conteúdos são mais 'espalhados', não é tudo a correr, como aqui. Ah, e o secundário tem 4 anos. "
- "Então e os professores?" (insisto)
- "Os professores também são mais 'fixes' (nicer)"
- "A sério?" (reajo, meio ofendida:-) - "Porquê? Como?"
- "Sim, não são tão stressados, as aulas correm sempre bem. Se calhar é porque os alunos lá têm mais respeito, não se portam mal, estão interessados. É uma mentalidade diferente. Um aluno que 'chumbe' 2 anos é expulso da escola."
- "Expulso da escola? Não pode ser!" (digo eu). "Então e a escolaridade obrigatória?"
- "Quem me contou foi uma professora de lá. Mas também disse que nunca viu isso acontecer. Os alunos levam a escola a sério, não 'chumbam'. É outra mentalidade!"
- E acrescentou, para os colegas:
- "Sabem o que eles fazem durante os intervalos maiores? - Lêem livros!" (risos..) "E mais: lá toda a gente se deita cedo, tipo 8 da noite. De manhã as aulas também começam cedo (às 8), e eles, antes de irem para a escola, ligam a televisão na hora das notícias. Para estarem informados do que se passa no mundo." (mais risos..)
postado por ana lima